A China apresentou esta quarta-feira, no maior desfile militar da sua história, um vasto conjunto de inovações tecnológicas que reforçam a sua posição como potência militar global.
Entre os destaques esteve a tríade nuclear completa, com mísseis intercontinentais de lançamento terrestre, aéreo e submarino, demonstrando capacidade de alcance global. Foram igualmente exibidos mísseis hipersónicos e anti-navio, como o YJ-21, conhecido como “assassino de porta-aviões”, pela dificuldade em ser interceptado.
O desfile revelou também o forte investimento em sistemas não tripulados, incluindo drones aéreos, navais e submersíveis, bem como robôs terrestres de apoio logístico e de combate.
Na área da guerra electrónica e antidrone, destacou-se o sistema a laser LY-1, capaz de neutralizar drones e munições leves, além de novas armas de micro-ondas de alta potência.
Outro ponto alto foi a apresentação do sistema HQ-29, concebido para a defesa espacial, com capacidade de interceptar satélites e mísseis hipersónicos.
Especialistas consideram que a exibição foi uma clara demonstração de força e de modernização tecnológica, abrangendo desde a dissuasão nuclear até ao ciberespaço, consolidando a China como protagonista central na redefinição do equilíbrio militar global.