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Origem do título Nyakatolo segundo Francisco Chiwende

Origem do título Nyakatolo segundo Francisco Chiwende

O título Nyakatolo passou a ser um símbolo distintivo da dinastia matrilinear, emblema cultural do povo Luvale, na província do Moxico.

Midia Digital por Midia Digital
2 anos atrás
Em Cultura
0

Sobre a origem do nome Nyakatolo ou Nhacatolo, o historiador e investigador  cultural  do povo Luvale, Francisco Chiwende, explicou, em entrevista ao Jornal de Angola, que  a forma “Nhacatolo” como grafia ao título não é a correcta, visto que desta forma, assume as regras da língua portuguesa. Francisco Chiwende defende  que  o correcto  deveria  ser  escrito   “Nyakatolo”, usando a letra /Y/ e não /Nh/, e jamais o /C/ deve ser substituído pelo /K/, seguindo fielmente a forma da língua local.

O historiador lamenta que esta situação ocorre porque a escrita de origem  e pronúncias das línguas nativas  dos povos  foram alternados,  o que torna difícil  esclarecer alguns princípios  de forma adequada.

Francisco Chiwende esclareceu  que a  origem do nome Nyakatolo tem duas opções, apontando que a primeira  vem de alcunha atribuída pelos Cokwe,  pelo facto de a primeira Nyakatolo Kuvango  ter tido a fama de que gostava muito de comer  catolo, um tipo de erva da dieta alimentar do Leste de Angola.

Segundo o interlocutor, qualquer pessoa que manifestasse a intenção de realizar uma visita à rainha, esta, por sua vez, pedia que o convidado lhe trouxesse catolo.

As folhas destas ervas comestíveis, sublinhou, têm sido acompanhadas com o pirão de fuba de  bombó  e são  bastante ácidas, sendo uma das mais apreciadas na dieta alimentar  dos povos do Leste de Angola.

Francisco Chiwende, investigador  cultural  do povo Luvale, aponta que a segunda acepção do termo tem consequência nas razões da evolução linguística da figura e da importância, atendendo que o termo “Nyakatolo” assumiu o sentido de “alguém que arranca”, simbolizando uma figura destemida, que não poupava  a vida de ninguém quando  o assunto fosse algo  que colocava em perigo o reino  e o território do povo Luvale.

O Investigador, considera ser bastante interessante o facto de a sucessão ao trono ser rigorosamente matrilinear, obedecendo a determinadas regras dentro da ramificação da família real. Esclarece que não basta apenas ser um parente, como também é preciso que quem assume o trono seja uma mulher cuja mãe e não o pai pertença a esta família real.

“Em condições normais,  a Rainha Nyakatolo Tchilombo  não devia suceder ao trono depois da morte da Rainha  Nyakatolo Chissengo. Segundo a norma, depois da morte do Tchinhama II,  só é permitido  suceder ao   trono a mulher  nascida  por uma mulher  da  linhagem  real. A Rainha Nyakatolo Tchilombo,  nesta condição,  ela   encontrava-se  em desvantagem por ser   filha   do  Tchipoia   Caiombo,   filho da Rainha Tchissengo,  que segundo os princípios sobre a sucessão deste corte real, mesmo sendo filha de um homem que faz parte desta linhagem real,  não lhe dá direito de aceder ao trono”.

Ainda sobre os critérios de sucessão, esclareceu que  toda a família real  tem uma pulseira, os que são descendentes dos príncipes, colocam-nas no braço  direito, já os de uma princesa, coloquem-na no braço esquerdo, apontando ser essa a possibilidade que dá  vantagem, segundo os princípios de sucessão.

“Os potenciais candidatos ao   trono são aqueles  que exibem a pulseira no braço esquerdo”, explica.

Cemitério  do Chissamba   

Segundo Francisco Chiwende, o cemitério  do Chissamba, local onde são enterrados os restos mortais das rainhas, localizado no Cazombo, este espaço  foi no passado  uma povoação, visto que o primeiro corpo a ser enterrado neste local foi  o da  Nyakatolo  Kutemba,  em 1957, e por recomendação  desta o cemitério  passou a ser exclusivo para  a família real.

Depois da morte da Nyakatolo  Chissengo, ocorrida em  22 de Julho de 1992, o trono ficou sem herdeiro durante 12  anos, porque  a maior parte da família real se encontrava na Zâmbia  devido ao conflito armado que assolou o país, tornando assim impossível  a eleição na altura da herdeira da coroa.

Francisco Chiwende afirmou  que a indicação da sucessora depende do consenso da família, e são avaliadas qualidades como a capacidade  e simpatia  que a mesma  tem junto das comunidades circunscritas ao reino.

No total, já passaram  cinco  sucessões   nesta dinastia. Segundo a cronologia,  a  primeira rainha  da dinastia Luvale  foi a Nyakatolo  Kuvango,   sendo a única que não tem o seu  túmulo identificado, presumindo-se que  seja no  Luangaji,  no território do Lucusse. Seguiram-se Nyakatolo Ngambo, Nyakatolo Kutemba, Nyakatolo Cisengo e Lurdes Nyakatolo Cilombo, que faleceu este mês, aos 86 anos de idade. Tinha assumido o trono em 2004, após suceder a Nyakatolo Cisengo, sua avó, falecida em 1992. Das 5, a rainha  Cisengo foi a mais longeva de todas, tendo falecido aos 118 anos de idade.

O título Nyakatolo tem sido também usado por uma geração contemporânea de mulheres africanas e afrodescendentes como uma manifestação de empoderamento feminino. Com a morte da rainha Tchilombo,  a regedora Anabela Ngambo Kaumba, de 80 anos, foi indicada para assumir interinamente o Reino Luvale, na vila de Cazombo, município do Alto Zambeze, no Moxico enquanto se aguarda a indicação, num intervalo de seis meses a um ano, obedecendo às normas e critérios tradicionais, daquela que dirigir os destinos do povo Luvale.

Fonte: Site do Jornal de Angola

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