O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Pedro Azevedo, destacou hoje, na abertura da 6.ª edição da Angola Oil & Gas, os avanços obtidos no sector desde o início das reformas estruturais em 2017 e os novos desafios para garantir a sustentabilidade da produção petrolífera do país.
Sob o lema “Angola 50 Anos: Petróleo e Gás, um Factor de Desenvolvimento”, o governante sublinhou que Angola conseguiu recuperar a confiança das operadoras internacionais, manter as principais companhias no país e atrair novos investidores, como a Petronas e a Qatar Energy.
De acordo com o ministro, entre 2017 e 2024 os investimentos no setor totalizaram 84 mil milhões de dólares, estando previstos mais 72 mil milhões até 2029. Azevedo realçou ainda que o objetivo é manter a produção acima de 1 milhão de barris por dia até 2027, com destaque para novos projetos em blocos offshore, descobertas de mais de 80 milhões de barris de petróleo e avanços no desenvolvimento do gás natural através do Novo Consórcio de Gás.
No segmento da refinação, o ministro recordou a ampliação da Refinaria de Luanda, a inauguração da Refinaria de Cabinda e o andamento da construção do Lobito, além do papel estratégico do Terminal Oceânico da Barra do Dande.
Azevedo frisou também a importância do conteúdo local, com mais de 300 empresas angolanas atualmente a prestar serviços à indústria, e assegurou que Angola está comprometida com uma transição energética justa, investindo em biocombustíveis, energia solar e hidrogénio verde.
“O futuro energético de Angola está nas mãos da juventude”, afirmou, encorajando os jovens a assumirem o papel de protagonistas na próxima etapa da indústria petrolífera nacional.