A Ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, efectuou este domingo, 16 de Novembro, uma visita de avaliação às obras do novo Instituto de Anatomia e Medicina Forense, em construção no Camama, que registam 61% de execução física. A governante fez-se acompanhar pelo Secretário de Estado para a Área Hospitalar, Leonardo Inocêncio, directores nacionais, consultores, empreiteiros e fiscais.
O futuro instituto será uma infra-estrutura especializada em medicina legal, responsável por autópsias, análises de DNA, exames tanatológicos e outras perícias fundamentais para apoiar a justiça e determinar causas de morte. A unidade assegurará também o tratamento digno dos corpos e melhores condições de acolhimento às famílias.
Durante a visita, a ministra destacou o impacto do projecto. “Estamos a criar um espaço moderno, com capacidade técnica e humana para garantir dignidade aos nossos cidadãos, mesmo após a morte”, afirmou, referindo que o instituto atenderá casos provenientes de residências, vias públicas e acidentes.
A obra inclui salas de autópsias, laboratório de DNA, anatomia patológica, áreas de conservação e identificação, morgue equipada, salas de visualização, zonas técnicas, reservatórios de água e uma estação de tratamento de águas residuais. Entre as novidades, destaca-se o primeiro crematório público do país, ampliando as opções de destino final dos corpos.
O edifício contará ainda com 200 gavetas de armazenamento, áreas administrativas, recepção, atendimento ao público e laboratórios de alta complexidade. A ministra reconheceu a existência de desafios financeiros e logísticos, mas garantiu que o Executivo está a trabalhar para assegurar a continuidade da obra.
O novo instituto deverá reforçar a capacidade científica do país, acelerar processos de identificação e melhorar a resposta nacional em medicina forense.


