A caça furtiva continua a colocar em risco a sobrevivência da Palanca Negra Gigante, espécie emblemática e símbolo nacional de Angola. O alerta foi feito esta quinta-feira pelo coordenador do projeto de conservação da Fundação Kissama, Pedro Vaz Pinto, durante a cerimónia que assinalou os 30 anos de existência da iniciativa.
O especialista sublinhou que o antílope, considerado o mais raro do mundo, permanece na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) como “criticamente em perigo”. Segundo explicou, a população atual ronda os 300 exemplares, número que representa apenas 10% dos milhares estimados há cinco décadas.
A fiscalização das áreas protegidas, como o Parque Nacional da Cangandala e a Reserva Natural Integral do Luando, está a cargo do Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação (INBAC), sob tutela do Ministério do Ambiente, contando atualmente com cerca de 50 fiscais destacados para a missão de proteção.